quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dicotomias


O brilho do Sol ofusca os olhos, o amor ofusca os sentidos,
o astro maior aquece o corpo, 
o amor?
aquece a alma.
O Sol e o amor, fazem parte da vida,
mesmo por detrás de nuvens, eles estão lá.
O amor, como uma adaga afiada, penetra no coração,
o Sol... observa.

Os caminhos da vida levam os corpos em direções diferentes,
deixam n'alma represada, uma doce saudade,
que o tempo encarrega de tornar amarga.
A amarga ausência, que nenhum grito aplaca,
corrói de dentro para fora, sem expor nenhuma ferida.
Quem olha não vê, não sabe, que quem ama, pode esconder o amor e,
sofrer só,
amar só,
e desejar só,
num egoísmo solitário.

Um sorriso tolo, bobo e simplório pode esconder um vulcão,
em erupção.
O amor pode arrastar um ser por parte de uma vida, inocentemente, pois não é mau,
é só amor.
O amor é um mal necessário, assim como a água, que pode matar afogado(a) e saciar a sede.
Extremos, o fogo que queima, aquece no frio.
O vento que refresca, arranca árvores do solo.
A sombra que assusta, romantiza o luar.
A mão que espreme, conduz com carinho.

O Sol arde sobre a pele, o amor, sob ela.

Ao usar este texto, ou parte dele, peço apenas que mencione a autoria.

Desde já, agradeço!
J.C.Hesse
Autor de:
Cartas & Sombras
Tallek
Diário do Zézu - Passagens

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